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Aegea assume saneamento em julho e 600 terceirizados estão ameaçados

Governo determinou que toda estrutura de saneamento seja repassada à empresa privada

Data de publicação: 08/06/2017
Aegea assume saneamento em julho e 600 terceirizados estão ameaçados

Em 1° de julho, o sistema de saneamento de Teresina não serão mais operados pela Agespisa e sim pela empresa privada Aegea, que assinou recentemente o contrato de subconcessão dos serviços de água e esgoto na capital. A informação foi repassada pelo presidente da Agespisa, Emanuel Bonfim, aos Sindicatos dos Engenheiros (Senge) e Urbanitários (Sintepi) em reunião na sede da empresa nesta quinta-feira (08).

Segundo o presidente do Senge, Antonio Florentino Filho, o gestor informou que todos os contratos terceirizados serão suspensos, envolvendo cerca de 600 profissionais, e caberá à Aegea decidir se retomará os contratos com as mesmas empresas e funcionários. “Esses 600 terceirizados são pessoas de diversas áreas, como limpeza, transporte, operação, técnicos, engenheiros, entre outras profissões. Se a Aegea não retomar esses contratos, todos estarão desligados”, explicou.

Por outro lado, os servidores efetivos da Agespisa serão convocados a deixar as estações de tratamento de água e esgoto, os postos de atendimento e os serviços operacionais para se apresentarem à sede da empresa também no dia 1° de julho. Florentino explica que a Agespisa vai informar onde eles serão lotados futuramente. “Ninguém sabe o que vai acontecer. Pela reunião que tivemos, a única certeza do Governo é entregar o saneamento para a Aegea no dia 1° de julho. Eles não avaliaram as consequências dessa decisão para centenas de trabalhadores e, sobretudo, para o funcionamento dos serviços de água e esgoto para a população”, criticou.

O Senge e o Sintepi iniciam nesta sexta (09) manifestações contra o presidente da Agespisa, Emanuel Bonfim, pela forma truculenta como vem administrando a instituição depois que fez o uso de forças policiais para acesso à Agespisa no seu primeiro dia como presidente efetivo, e após o uso da polícia militar e seguranças particulares contratados pela Aegea para permitir que representantes da empresa tivessem acesso às dependências das Estações de Tratamento em Teresina.

Por conta disso, será lançado hoje o movimento “Fora Mané”, pelo qual os servidores vão defender a saída imediata do presidente Emanuel Bonfim, efetivado há menos de uma semana. “O que aconteceu com os funcionários da Agespisa foi um absurdo. Usar força policial para intimidar os trabalhadores e permitir o acesso às estações de tratamento a pessoas não autorizadas é inadmissível. Vamos acionar a Justiça”, afirmou Florentino.

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