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AEGEA invade ETA com seguranças armados para obter informações do patrimônio da Agespisa

Data de publicação: 07/06/2017
AEGEA invade ETA com seguranças armados para obter informações do patrimônio da Agespisa

Trabalhadores da Agespisa sofreram coação e ameaça de integridade física na sede da Estação de Tratamento de Água – ETA, na manhã desta quarta-feira (7). Funcionários ligados à empresa AEGEA, que está em processo de licitação sub júdice para obter os serviços de saneamento de Teresina, com o aval e presença de pessoas da Secretaria Estadual de Administração, da Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Teresina – ARSETE e da Fundação Getúlio Vargas invadiram a ETA com seguranças armados, à paisana, para fazer o levantamento dos passivos da empresa.

Conforme denúncias dos trabalhadores presentes e de representantes do Sindicato dos Urbanitários do Piauí, a ETA é área de segurança nacional, e por isso nõ é permitida a entrada de pessoas não autorizadas; mesmo tendo sido informados desta normal legal, a AEGEA, junto com representantes do Governo do Estado do Piauí e da Prefeitura Municipal de Teresina, cerca de 20 pessoas adentraram nas instalações da Estação e começaram a ter acesso de informações estratégicas e do patrimônio da Agespisa.

A diretoria do Sindicato dos Urbanitários informou que acionará imediatamente a justiça, no sentido de que medidas enérgicas para proteção do patrimônio público da Agespisa e da integridade dos trabalhadores sejam tomadas, uma vez que várias normas legais do serviço público foram feridas.

O Sindicato estuda até mesmo medidas cautelares e proteção policial em todas as dependências da Agespisa, como forma de impedir qualquer abuso de poder e intimidação aos trabalhadores da empresa. Para o presidente do Sindicato dos Urbanitários, Paulo Sampaio, o governador Wellington Dias precisa se posicionar imediatamente para a sociedade e acabar de uma vez com toda a imoralidade que circunda a questão da privatização da Agespisa, que ele tenta impor desde o primeiro dia do início do seu mandato.

“O mais grave disso tudo é que a AEGEA tenta colocar em prática uma licitação para se apoderar dos serviços da Agespisa, que não tem nenhuma validade, pois é um processo licitatório cercado de vícios e que partiu de uma decisão monocrática por parte do desembargador José Ribamar Oliveira, retirando a competência do TCE que fazia o julgamento de forma criteriosa, com independência e lisura do processo licitatório, incomodando o Governo do Estado. O TCE recorreu ao STF para manter sua autonomia de órgão fiscalizador, e o processo está tendo sua competência ainda discutida no Supremo”, afirma Paulo Sampaio. 

Fonte: http://urbanitariospi.org.br/