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BNDES aprova mudanças no credenciamento de equipamentos fotovoltaicos

Data de publicação: 03/07/2017

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou na última quarta-feira (28) a aprovação nos ajustes da metodologia utilizada para credenciamento de módulos e sistemas fotovoltaicos nacionais. As mudanças visam aumentar o apoio a projetos de geração da energia sustentável, determinando critérios específicos para o módulo e também para o sistema de geração de energia fotovoltaica.

Segundo o banco, a proposta vai aumentar a participação do BNDES neste tipo de financiamento e elevará a flexibilidade do processo, já que reduzirá as obrigatoriedades do escopo e também aumentará os prazos para mudança dos níveis de incentivos.

No escopo dos ajustes, estão estímulos para a participação de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), como a não aplicação do Fator de Credenciamento e possibilidade de ter até 80% de participação do BNDES nas operações Agência Especial de Financiamento Industrial (FINAME) e até 10 anos de prazo nos financiamentos.

"As melhores condições em termos de taxas e prazos para empresas de menor porte abrirão possibilidade de que elas produzam sua própria energia a partir de uma fonte limpa e disponível em todo o Brasil", comentou o superintendente de Operações Indiretas do BNDES, Marcelo Porteiro.

"A ABSOLAR considera que a iniciativa do BNDES reduz incertezas e supera gargalos apontados pelo setor. O banco tem demonstrado compromisso com o estabelecimento e desenvolvimento dessa fonte renovável, limpa e sustentável no Brasil", afirmou o Presidente Executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia.

De acordo com o BNDES, já foram investidos mais de R$ 200 milhões no desenvolvimento de novas fábricas, adequações ou expansões para implantação de novas linhas de produção, que geraram mais de mil empregos industriais diretos.

Em maio, foi aprovado o financiamento de R$ 529 milhões para a construção de cinco usina solares fotovoltaicas com 150 megawatts de potência em corrente alternada em Minas Gerais, o equivalente a 191 megawatts-pico de potência nominal.