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Com setor aquecido, construção civil quer prédios mais altos em Teresina

Data de publicação: 22/09/2021

Com o mercado imobiliário aquecido desde o terceiro trimestre de 2020, o setor de construção civil em Teresina quer construir prédios mais altos na capital. O Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Teresina) solicitou à Secretaria Nacional de Aviação Civil autorização para aumentar o limite da altura dos edifícios no bairro Jóquei Clube e nos entornos.

Segundo o presidente do Sinduscon Teresina, Guilherme Fortes, a cota máxima permitida para altura de prédios no trecho solicitado é de 112, e o pedido é para que ela seja elevada para 140. Isso significaria, segundo o sindicato, cerca de 28 metros a mais, aproximadamente sete andares.

O objetivo é ter uma verticalização e o adensamento da região. “Temos nesta área uma infraestrutura muito boa de abastecimento de água, esgoto, transporte e coleta de lixo. Ou seja, uma vocação para a verticalização e um maior aproveitamento do território. Com isso, teremos uma região específica de prédios com maior cota de altura, que seria de 140 ao nível do mar”, explica Fortes.

A alteração na cota é de competência da Secretaria Nacional de Aviação Civil, devido à proximidade da zona leste da capital com o aeroporto, localizado na zona norte.

O pedido mudança na altura foi intermediado pela Prefeitura de Teresina. No início de agosto, Fortes fez a solicitação presencialmente, em Brasília, a Ronei Saggioro Glanzmann, secretário Nacional de Aviação Civil. Eles estavam acompanhados pelo prefeito Dr. Pessoa e pelo secretário Municipal de Planejamento e Coordenação (Semplan), João Henrique Sousa.

Técnicos da Secretaria Nacional de Aviação Civil receberam represantes de Teresina em Brasília (Foto: Prefeitura de Teresina)

Para João Henrique Sousa, da Semplan, o encontro foi produtivo e a equipe da Prefeitura e do Sinduscon trabalharão neste detalhamento do projeto. “Com a boa receptividade da secretaria em relação a este projeto, saímos daqui felizes e já vamos providenciar as documentações necessárias e o escopo deste projeto para as tratativas”, explicou.

 

Crescimento de 2,7%

Diferente do PIB, que caiu 0,1% no segundo trimestre de 2021, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de construção civil no Brasil cresceu 2,7% no mesmo período.

“Temos vivido um processo de retomada do nosso setor de forma constante, driblando as dificuldades”, afirma Fortes. Segundo ele, todo o segmento tem estado otimista para os próximos anos. A última estimativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) para o resultado final do PIB da construção civil, em 2021, indicava alta de 4%.

Setor se recuperou rápido após o tombo no início da pandemia (Reprodução:  CBIC)

 

Os dados ainda mostram que, numa análise comparativa com o ano passado, no 2º trimestre de 2021 o setor cresceu 13,1%. Entretanto, vale relembrar que devido aos primeiros meses da pandemia, de abril a junho, os números apontam que o segmento construtivo no país teve queda de 13,6%, mas atualmente caminha para a sua estabilidade e crescimento.