Em audiência na 5ª Vara Federal, no último dia 5 de julho, a juíza federal Marina Roca Cavalcanti, representantes da Agespisa, Caixa Econômica Federal, Construtora Jole e Governo do Estado discutiram o processo judicial da referida construtora contra a decisão do governo de rescindir o contrato para a ampliação do esgotamento na zona Sul. Os recursos devolvidos ao Ministério das Cidades seriam para esta obra.
O advogado da autora, Italo Galeno Melo, esclareceu que em fevereiro de 2015 o acórdão 252 do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que o projeto mais vantajoso é o primeiro e determinou sua retomada. Entretanto, não houve avanços.
Representantes da Agespisa informaram na audiência que a rescisão contratual com a construtora ocorreu depois que o primeiro modelo de esgotamento sanitário com lagoas de estabilização foi substituído por modelo de iodo ativado, em razão da pressão popular quanto ao local de instalação da referida lagoa e das dificuldades de aquisição do terreno.
Nesta mudança de concepção, foi rescindido o contrato com a Jole, posteriormente, constatando que o custo de manutenção seria muito caro, foi retomado o modelo inicial de lagoa de estabilização, mas utilizando uma área 10 km mais distante que a área prevista inicialmente. Este terceiro modelo é que a Agespisa tentou apresentar junto à CEF, sem êxito.