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Em abril, confiança da construção chega a menor patamar desde 2010

Data de publicação: 04/05/2020

Conforme apuração da Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Construção (ICST) teve queda de 25,8 pontos em abril frente a março, chegando a 65 pontos. O indicador da intenção de empregar caiu 33 pontos, chegando a 63 pontos. Essas foram as maiores quedas mensais e os menores valores do índice e do indicador desde o início da série histórica, em agosto de 2010.

De acordo com Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV/Ibre, os negócios da construção sofreram uma piora abrupta e sem precedentes em abril. “Os empresários apontaram redução em suas carteiras de contrato, mais dificuldade no acesso ao crédito e queda da atividade. As perspectivas de queda na demanda nos próximos meses derrubaram o otimismo empresarial dos primeiros meses do ano.”

A profissional complementou, ainda, dizendo que nem no pior momento da crise de 2014-2018, que reduziu em 30% o PIB setorial, os empresários se mostraram tão pessimistas.

A queda, registrada em abril, foi influenciada pelo recuo no Índice de Expectativas (IE-CST) – cálculo da confiança do empresário da construção para os próximos meses. O indicador caiu 35,6 pontos, alcançando 59,9 pontos, o menor valor da série histórica. Este resultado se deve ao indicador de demanda prevista, que apresentou queda de 37,6 pontos, para 58,5 pontos, e à tendência dos negócios para os próximos seis meses, cujo índice caiu 33,2 pontos, para 61,6 pontos.

Quanto ao Índice de Situação Atual (ISA-CST), que apura a confiança do empresário da construção no momento presente, ele recuou 15,4 pontos, chegando a 70,9 pontos.

Além disso, o Nível de Utilização da Capacidade do setor (Nuci) teve queda de 12 pontos percentual e alcançou 57,6%. Este é o menor patamar da série histórica.