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Governo usa PM para proibir funcionários de entrar na Agespisa

Sindicato dos Engenheiros vai acionar a justiça contra os atos ilegais do Governo

Data de publicação: 08/07/2017
Governo usa PM para proibir funcionários de entrar na Agespisa

 

O Governo do Estado repassou ao meio dia dessa sexta-feira (07) os serviços de água e esgoto de Teresina para a empresa Aegea, mas, às 7h30 da manhã, policiais militares foram enviados a postos de atendimento da Agespisa para proibir a entrada de funcionários com a justificativa que os locais agora eram administrados pela Aegea.

 

A denúncia é  do presidente do Sindicato dos Engenheiros do Piauí, Antonio Florentino Filho, que vai acionar o Ministério Público e entrar com ação judicial contra o Estado e o presidente da Agespisa, Emanuel Bonfim, pelas ameaças sofridas pelos funcionários. De acordo com o sindicado, o caso aconteceu em postos de atendimento das zonas sul e leste.
Governo usa PM para proibir funcionários de entrar na Agespisa

 

“Estamos vivendo um momento muito difícil na Agespisa. Funcionários ameaçados em seus locais de trabalho por ordem do Governo do Estado e o consentimento do presidente da instituição. Isso é  inadmissível e esperamos que todos sejam punidos pelos esses atos imorais. Tudo para beneficiar a empresa Aegea que deve assumir os serviços da Agespisa em Teresina”, criticou.

 

Segundo Florentino, essa é  a segunda vez que a Polícia Militar é  acionada pelo Estado para afrontar funcionários da Agespisa em seus locais de trabalho para permitir que representantes da Aérea tivessem acesso aos sistemas controlados pela Agespisa. A primeira ocorreu na sede da Agespisa, no primeiro dia de trabalho do presidente Emanuel Bonfim, e a segunda numa estação de tratamento de esgoto.

 

O processo de subconcessão dos serviços da Agespisa está judicializado . Quando o plenário do Tribunal de Contas do Estado iria julgar um pedido de impugnação do resultado da licitação que elegeu a empresa Aegea a vencedora do certame, duas limiares do Tribunal de Justiça do Piauí suspenderam o processo.

 

Atualmente, o TCE tenta na Justiça retomar seu julgamento que não foi finalizado. Enquanto isso, o Governo assinou contrato com a Aegea e trabalha para repassar logo os serviços de água e esgoto da capital.