O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE, apresentou variação de 0,49% em dezembro, subindo 0,39 ponto percentual em relação à taxa de novembro (0,10%). Com isto, o ano de 2016 fechou em 6,64%. Em dezembro de 2015, o índice foi 0,06%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em novembro ficou em R$ 1.022,26, passou para R$ 1.027,30 em dezembro, sendo R$ 531,21 relativos aos materiais e R$ 496,09 à mão de obra.
A parcela dos materiais, com variação de 0,01%, subiu 0,07 ponto percentual em relação à taxa do mês anterior (-0,06%). Já a parcela da mão de obra apresentou variação de 1,02%, subindo 0,75 ponto percentual em relação a novembro (0,27%).
O resultado de 2016 registrou variação de 2,92% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 10,89%. Em 2015, a parcela dos materiais fechou em 3,78% e a mão de obra, em 7,55%.
Região Sul registra a maior variação mensal e região Sudeste o maior resultado acumulado para o ano de 2016
No mês de dezembro, a região Sul se destacou por apresentar a variação de custo mensal mais elevada, com 2,09%. As demais taxas do mês de dezembro foram: 0,21% (Norte), 0,31% (Nordeste); 0,18% (Sudeste) e 0,46% (Centro-Oeste).
Já a região Sudeste apresentou a maior alta no ano, com 7,20%, ficando 2,25 pontos percentuais acima do registrado em 2015, 4,95%.
Quanto aos custos da construção, os valores, em dezembro, por metro quadrado foram: R$ 1.038,92 (Norte); R$ 948,71 (Nordeste); R$ 1.073,62 (Sudeste); R$ 1.067,70 (Sul) e R$ 1.037,84 (Centro-Oeste).
Paraná registra a maior alta em dezembro e Piauí o maior resultado acumulado para 2016
Devido à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, o Paraná foi o estado que ficou com a maior taxa mensal, 4,48%, passando o custo médio por metro quadrado para R$ 1.056,92. Também sob pressão de reajuste salarial, o Piauí apresentou taxa de 3,10%, seguido pelo Rio Grande do Norte, 3,06% e Distrito Federal, 2,22%.
Em relação ao resultado acumulado em 2016, o estado do Piauí registrou a maior taxa, com 9,20%.